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Direção autônoma

Koahsiung, Taiwan - June, 16, 2022: Man using automatic driving car on highway

Quem diria que o que era ficção científica se tornaria realidade?!

Me lembro de assistir uma série na TV chamada “Super Máquina”, onde um carro chamado KITT (na verdade, um Pontiac Firebird Trans Am 1982), munido de inteligência artificial, era o parceiro do Michael Knight em defesa da justiça.

E hoje, já temos carros que falam e andam sozinhos, mas sem a grande vocação para as aventuras apresentadas na série dos anos 1980.

A tecnologia finalmente trouxe os carros da ficção à realidade. Hoje, carros autônomos já estão levando pessoas e entregando pizzas sem qualquer interferência humana. Isso me faz pensar o quão isso é bom…

Para a mobilidade urbana, tenho certeza que é uma maravilha! Trânsito mais organizado e com total respeito às regras, deslocamentos onde você poderá fazer milhões de outras tarefas que não seja dirigir.

Entretanto, apesar da grande lista de vantagens que muitos podem incluir além destas que mencionei, uma única desvantagem deixará muitos (incluindo eu) tristes com estas mudanças: vai acabar o prazer de dirigir!

Ou melhor, do jeito que as coisas estão se encaminhando, dirigir deixará de existir!

Mas o que é esse “prazer de dirigir”? Talvez, esteja relacionado à liberdade e ao controle da experiência que alguns sentem ao estar dentro de seus carros… E, não ter isso, tornaria nossos trajetos e deslocamentos extremamente monótonos e chatos.

Outros, talvez discordem, apresentando argumentos a favor da automação como uma oportunidade para relaxar ou realizar outras atividades durante o trajeto.

Mas, aí é que está: isso não é mais dirigir! No máximo você vai ser tutor de computador!

Imagine qual deve ser o prazer de fazer uma viagem de 500 quilômetros num Tesla, apenas vigiando um volante que se mexe sozinho (apesar de saber que isso logo vai acabar também)!

Definitivamente, não é um “prazer” que quero ter!

Mas sou da velha guarda, daqueles que tiveram a oportunidade de “pegar uma estrada” de verdade e que, certamente, fará parte de estórias que serão contadas aos netos e bisnetos.

Os autônomos já chegaram e vão ficar! Só espero poder curtir um pouco mais dos nossos arcaicos veículos, que um dia até demos nomes e os tratamos como membros da família.

Celsinho

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